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A importância do Compliance Financeiro dentro de sua empresa.

O que significa Compliance? O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido, ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos.

Portanto, manter a empresa em conformidade, significa atender aos normativos dos órgãos reguladores, de acordo com as atividades desenvolvidas pela sua empresa, bem como dos regulamentos internos, principalmente aqueles inerentes ao seu controle interno.

Os desafios enfrentados pelas empresas, em um cenário de instabilidade e insegurança, são constantes. Suas estratégias de crescimento muitas vezes enfrentam obstáculos como, por exemplo, oscilações econômicas, flutuação cambial, instabilidade internacional decisões políticas, infraestrutura precária e burocracia tributária. As discussões sobre a realidade fiscal e financeira brasileira são infinitas e o custo associado a essa realidade é assunto de ordem internacional.

O interesse por melhores práticas em Governança e Compliance Financeiro vem aumentando em todos os setores e uma vez compreendidas e incorporadas em seus processos, certamente contribuirão para uma gestão financeira mais eficiente.

Compliance no departamento financeiro significa analisar os processos financeiros, verificando se todas as operações foram corretamente autorizadas, liquidadas, ordenadas, pagas , registradas e escrituradas, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade as transações e operações, ou seja ,analisar os fatos e ocorrências que afetam o patrimônio financeiro de sua empresa.

É necessário entender o que está sendo cobrado e como podemos melhorar as atividades, proporcionando maiores índices de eficiência, eficácia e confiabilidade das informações, que são a base de toda decisão. Por exemplo, para quem conhece os procedimentos contábeis, sabe muito bem da importância dos controles internos e contábeis para a elaboração de uma nota explicativa em conformidade com as melhores práticas de governança corporativa.

A atividade de prevenção à fraude, segurança da informação, plano de continuidade de negócios, contabilidade internacional, fiscal e gerencial , gestão de riscos e de pessoas, atendimento a auditorias internas e externas ,dentre outras, formam o leque de atribuições do profissional de compliance.

As empresas precisam estabelecer e monitorar mecanismos de controle eficientes em toda a organização, especialmente na produção de dados de relatórios financeiros e regulatórios confiáveis. Avarias no controle, tais como, conciliações financeiras e saldos sem fundamento, podem ser onerosos para corrigir, levando a sanções regulamentares e prejudicando a reputação da empresa. Este é um risco particularmente elevado para as empresas que têm crescido rapidamente e têm inúmeros sistemas e processos fragmentados, e também para as empresas que operam em vários mercados.

Forme o time: busque as pessoas certas e os recursos adequados.

Se sua organização não dispõe de recursos financeiros ou autorização para contratar um profissional especializado, terceirize. Independentemente da forma adotada, lembre-se de que é fundamental que o time seja composto por perfis diferentes e que agreguem olhares inovadores.

O perfil de cada função deverá levar em conta a complexidade e a natureza das tarefas, mas tenha sempre em mente que autonomia, independência e respeitabilidade são corolários da área.

A falta de recursos adequados, inclusive tecnológicos, e de uma equipe que não seja multidisciplinar e sem o preparo adequado, poderão resultar em descrédito, ineficiência, vulnerabilidade e más condutas e, consequentemente, sujeitando a organização a infrações legais e regulatórias. Fique atento a estes sinais.

O relacionamento de Compliance com Risco Operacional

Novas normas e metodologias para controle do risco operacional têm sido implementadas. A própria definição de risco operacional como sendo “o risco de perda direta ou indireta decorrente de sistemas, pessoas e processos internos inadequados ou reprovados”, estabelece a necessidade de Modelos de Gestão baseados em normas, procedimentos e controles.

A definição acima inclui o risco operacional em sua plenitude, significando que todos os processos, desde o negócio-fim até os meios pelos quais estes são realizados, são possíveis geradores de perdas e sujeitos aos controles e acompanhamentos pertinentes.

O Risco Operacional, tal qual o Compliance, insere-se no contexto do Sistema de Controles Internos de todas as Instituições, devendo ser controlado e mitigado no âmbito geral, com o envolvimento de todos os níveis da organização e acompanhamento da aderência, eficácia e efetividade de sua aplicação.

O trabalho desenvolvido pela Gestão de Compliance, que atua juntamente com os gestores do negócio para a busca da Conformidade dos Controles Internos, realiza-se por meio do monitoramento qualitativo dos processos, sendo fator mitigante da ocorrência de Risco Operacional pela adequação dos controles à atividade, através da realização de Ações de Melhoria.

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